“Vendo-os assim tão pertinho,
a Galiza mail’ o Minho,
são como dois namorados
que o rio traz separados
quasi desde o nascimento.
Deixal-os, pois, namorar
já que os paes para casar
lhes não dão consentimento.”
(João Verde, 1866-1934)
“Se Dios os fixo de cote
um p’ra outro e teñem dote
em terras emparexadas,
pol’a mesma auga regadas
com ou sem consentimento
d’os pais o tempo a chegar
em que teñam que pensar
em facer o casamento.”
(Amador Montenegro Saavedra, 1864-1932)
*Fotos: Silvia Mella
**Reportaxe completa publicada no nº1 da revista CALEIDOSCÓPICA
**Reportaxe completa publicada no nº1 da revista CALEIDOSCÓPICA
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